Gusttavo Lima faz esclarecimento após acusações sobre shows com dinheiro público
Cantor fez shows em cidades pequenas, só que com cachês milionários
O cantor Gusttavo Lima está envolvido em mais uma polêmica por causa de política. A polêmica gira em torno da contratação do artista para fazer shows em pequenas cidades, só que com cachês públicos. O Ministério Público (MP) de Magé, Rio de Janeiro, por exemplo, abriu investigação para apurar o cachê de R$ 1 milhão do cantor.
A lista contém outras cidades, pois alguns prefeitos também contrataram o cantor com dinheiro do povo. A pequena cidade de São Luiz, em Roraima, teve um show de Gusttavo Lima, só que por um cachê de R$ 800 mil. Portanto, cada cidadão da pequena cidade estaria pagando R$ 97 pelo show, mesmo sem comparecer. Gusttavo Lima também faria um show com cachê de R$ 1,2 milhão em Conceição de Mato Dentro, Minas Gerais, mas o prefeito cancelou o evento na cidade de 17 mil habitantes.
Desabafo de cantor
Gusttavo Lima precisou vir à público para explicar os volumosos cachês públicos em cidades pequenas. Em vídeo no Instagram, no dia 30 de maio, Gusttavo Lima disse que ninguém pode ser rico no Brasil, pois parece ser um crime. Gusttavo Lima minimizou a polêmica, pois negou qualquer irregularidade de sua parte, porém não descartou ilicitudes das autoridades.
“Eu nunca me beneficiei sobre dinheiro público, empréstimo de tal coisa ou algo do tipo. A minha vida foi sempre trabalhar. No último ano eu fiz quase 300 shows.”
O cantor não vê nenhum erro em fazer ‘show de prefeitura’, pois negá-los seria desvalorizar a arte.
“A única coisa que a gente tem pra vender é a nossa música, a nossa voz, a gente ganha dinheiro com isso. A gente paga as nossas contas com isso.”
Uma outra polêmica era de que um helicóptero do Frigorífico Goiás, empresa de Gusttavo Lima, sobrevoou a cidade de Goiânia em homenagem à Bolsonaro, presidente do Brasil. Gusttavo Lima novamente minimizou a polêmica, pois afirmou que o helicóptero era do seu sócio, que tem a sua visão política.
“O helicóptero não é meu, é do meu sócio. Então, ele tema opinião política dele. Ele faz da vida dele o que ele quiser.”
